Madrugada de um dia qualquer,
todo o trabalho feito,
peso das lembranças no ar denso,
silêncio anormal na casa,
noite nublada, apagada,
ruas ainda mortas, à espera do rush,
emissoras sonolentas, a repetir o dia
anterior.
A mente quer parar de sentir o coração.
As idéias giram e giram, não desistem,
revisitam momentos, revivem sobressaltos,
mas não trazem palavra nova, solução ou
alento.
Está amanhecendo e, ainda,
nada tenho a oferecer ao passado,
que possa mudar este presente.
01.10.2007 - 05:59am - rev. agosto.2013