Mais a visão se aprofunda,
mais estrelas se percebem,
na escuridão...

21 de setembro de 2013

De mente


Na mente,
do que vivi,
germina semente,
que só morre, se mente,
não perdoa, inclemente,
do imemorial ao recente,
tudo o que não foi decente,
ainda sente...

Calma química, calma,
vai permeando
intensidade e percepção,
as angústias do coração,
os mil estilhaços da alma,
talvez enganando,
anímica...

Ser de estranhas esferas,
a viver cada novo dia
reconstruído de esperas
minimais, em agonia.

Talvez tudo novamente
na mente, nova mente,
talvez, demente...

setembro.2013